Segundo contemporâneos seus que entrevistei era chamado Galo Garnizé por ser pequeno e esquentado. Exigente no trabalho não fazia concessão à incompetência e corpo mole no trabalho, coisa muito comum entre os artistas de sua época, farristas e boêmios. Todos os conjuntos que criou foram comandados com mão férrea. (mais…)
Francisco Alves, mocinho ou vilão?
Francisco Alves, sem dúvida, foi o mais popular cantor de sua época. Figura contraditória também. Alguns contemporâneos seus louvam seu coleguismo, sua solidariedade, seu fraternalismo. Outros relembram-no como sujeito cheio de empáfia, mal-educado e egoísta. Jacob do Bandolim em conversa com o autor disse que tinha racionados amigos e uma legião de inimigos cordiais. Sua rispidez intimidava um pouco as pessoas. (mais…)
Esses destoaram!
Os letristas do nosso cancioneiro popular, como quaisquer outros que manipulem a palavra escrita, estão sujeitos a enganos semânticos. Este artigo não tem pretensões professorais e nem de longe pretende ferir susceptibilidades. É apenas um painel divertido dos tropeços dos nossos poetas da música, cometidos por desinformação ou incultura, alguns perfeitamente releváveis, porém outros capazes de doer nos tímpanos. (mais…)
Jamelão, sem papas na voz
O outro Paulo Gracindo
A maioria dos brasileiros informados sabe que Paulo Gracindo foi um ator especial. Pela sua longevidade transitou por pelo menos três gerações. Foi um artista plural. Os mais novos não conheceram sua atuação como rádio-ator e animador de auditório na década de 50. Mesmo a maioria informada desconhece sua faceta de compositor popular. Sem grandes sucessos mas atuante. (mais…)
Curiosidades sobre o carnaval brasileiro
As musas são peças de museu?
Este artigo pretende contar a história de algumas inspiradoras, às quais a nossa Música Popular deve páginas memoráveis. A idéia surgiu ao tomar conhecimento de uma declaração do compositor Carlos Lyra que considerei radical: Esse negócio de ter musa é um machismo sem vergonha. Vejamos quem tem razão. (mais…)
A AIDS (Acachapante Invasão Dominadora Sonora) tem cura?
A polêmica sobre a influência nociva ou não da cultura alienígena que tem impregnado a tupiniquim, é uma velha história. Existem acusadores moderado e xenófobos do colonialismo cultural, assim como defensores discretos e deslumbrados. Por sua grande penetração a Música Popular foi muito envolvida no processo. É um lugar comum dizer-se que a música não tem fronteiras. Concordo, afinal seu caminho é o éter, que não tem dono, mas faço um questionamento: a BOA música, essa sim, não deve ter barreiras, como não tem idade. (mais…)